os espectros se fazem reflexos... os sons, fazem-nos bailar... as poesias, dão-lhes vida...
sábado, 25 de dezembro de 2010
sonhar seria tudo de bom...
ja chorando, adormeci...
onde habitam
meus duendes e reis.
Por lá, entre os reflexos doirados
dos cristais,
que enfeitam meus sonhos,
pude encontrar-me risonho,
com muitos dos meus,
que se fizeram parcelas
da brisa,
que por lá mansamente desliza...
Foi bom enquanto pude...
cantei, bailei.
Mesmo denso em casulo,
movimentei-me com a leveza do etéreo...
não vi melindres, misérias, mistérios.
Enquanto voltava,
a mágica ode silenciou...
senti-me denso novamente.
O sol,
quando à terra retornei,
fazia-se parceiro do fogo,
tamanha a intensidade do calor.
Corri,
e me alinhei
sob a sombra da amendoeira,
e já chorando de saudades,
adormeci.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
por ter sobrevivido...
que oscilam...
foi lá na aspereza turva dos
ditos azares,
que se transformam em brumas...
Desesperado e em passos trôpegos,
corri pelas vias do desafogo.
E somente sentia fogo, fogo...
qual num jogo,
tentei desvencilhar-me dos ditos
malditos,
que aferiam-me dores.
Não me desatei das cores
e pude manter minha visão plena de lucidez.
Morri tantas vezes,que já nem sei.
Corri às cegas pelas entranhas
cabalmente estranhas,
de corações que desconhecia.
Foi doentio, ter que aguardar só,
nova semente e novo fato,
que por certo viriam,
com o nascer do dia.
Os pássaros deram-me o primeiro sinal.
Senti-me...
Mesmo trazendo marcas da noite do ontem,
consegui refazer-me nos raios de sol,
das emanações primeiras...
e aí sentei-me sob a sombra
das arvores inteiras,
e chorei com imensa alegria,
por ter sobrevivido.
josemir (aolongo...)
um justo espaço, para os nossos momentos...
no justo espaço,
desde que a figura do ser amado,
domingo, 19 de dezembro de 2010
À madrugada, sentinela singela do poeta...
fazem silêncio, cessam seu tilintar...
os pirilampos mudam o curso do vôo,
e murmuram: \"deixem o poeta, poetar\".
E em assim sendo,
nada quebrará a madrugada.
O vento não sibila.
O poeta, nos hiatos de seus vacilos,
trasvolteia, e novamente vacila.
Mas apaga as linhas plenas de bruma...
os versos fazem-se perplexos,
quando amalgamados às rimas,
constróem - através do poeta -,
sublimes poesias...
Ah, madrugada infinita.
Voas pelos domínios daquele que cria.
Não apressas o nascer do dia,
estar em ti, é trazer do todo que inebria,
o suave libertar da inpiração...
O poeta agora adormece.
Madrugada, sentinela singela,
já podes fazer as honras para o clarear,
que mansamente se anuncia...
josemir(aolongo...)
sábado, 18 de dezembro de 2010
completamente natural...
poesias...
quando elas vem,
vem como os dias
de forma intensa,
inseridas em coloridos sinais...
leves, livres, soltas,
completamente naturais.
Não consigo fabricar
o que escrevo...
seria como perder-me
num trevo,
onde várias saídas
deixar-me-iam na agonia
feito a dúvida dividida,
de uma querencia diluída.
Não consigo...
sinceramente,
perder-me em entrementes,
a caminhar vacilante pelos hiatos...
trôpegos passos...
forçar de fatos.
Não nasci pra
inventar poesia.
Nem sei sinceramente,
se as faço.
Somente sei que a semente
não se esparge,em solo doente.
Por isso,
quando elas vem,
vem pela trilha normal.
De forma completamentenatural.
josemir (aolongo...)
vou além
dos desdéns,
dos ninguéns..
.vou empurrando
o que trava.
Sou larva.
Incandescente,
luminescente.
Chama ardente,
natural.
Vou além...
do vintém.
Do também.
Vou questionando
os mistérios.
Tento decifrar
fluídos, sonhos.
O Todo etéreo.
Presente.
O tudo, que sente.
O sentimento solto,
que liberta e faz
dançar, o corpo.
Vou além...
das reminiscências.
Das coincidências.
Das aparências.
Livremente,
deixo a corredeira
me levar pro mar.
É lá o meu lugar.
Sou às vezes
abelha,
que se espelha,
espargindoo gosto de mel.
Ou colibri,
que reflete nas
flores, as cores
que moram no céu.
Sou o que sou,sei lá...
Vou pra onde
voce me levar.
Mas vou além.
Pois tenho
como essência,
buscar o verso
que se esparge
no ar...
Sinto que
minha alma,
- assim como
a de todos -
nasceu pra rimar...
Vou além...
bem além.
josemir(aolongo...)
FÉ.
saudar o que vier,
força, que nos impulsiona.
Àquilo que buscamos.
nos realizamos.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
eu e meus sonhos...
Eles se assumem nossos,
pois definem
o que em nós existe,
é nossa missão propaga-los...
inseri-los, abrigá-los...
Tudo o que se plasma mescla-se,
nesse adorno criado pelas almas.
Todo o mal-querer desfaz-se.
Nada existe além da calma sintonia,
entre som, sonhos, nós, canto e imensa calmaria.
Adentro-me neles,
e eles de bom grado,
abrigam-me.
Eles são meus, eu sou deles,
um sentimento mais que arraigado,
onde quereres inserem-se.
Eu e meus sonhos,
somos algo infinito.
Mesmo que eu venha a partir
do que se faz solo, matéria,
eu saber-me-ei abarcado
pela presença divina e etérea,
que eles concedem-me.
Bom sê-los.
Maravilhoso,
que eles em mim,
sejam e sempre estejam.
rainha que faz-se do mel...
Rainha se põe e impõe seu encanto.
Rainha se encorpa e se faz,
a buscar mais e mais.
Mulheres que pelo poder do olhar
encantam e fascinam,
seus alumbrados súditos,
que em arfares contínuos e súbitos,
se põem aos seus pés.
Beleza que vem no viés
do curso do tempo.
No vento elas trazem o olhar,
que inebria e hipnotiza.
Criando mais vida, enlevando a brisa.
E o tempo lhes faz reverência,
pois sentem a essência,
que habita seus corpos.
E coloridas e soltas,
por certo virão viajando,
no colo das cores,
a espargir mil amores,
que habitam a primavera.
josemir (aolongo...)
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
A eterna luta dos negros.
Ao suicidar-se, a escrava deixou uma herança complicada para seus "amos": para Thibaud, dono do colégio um imenso prejuízo moral. E para o Dr. Menezes, o fluir de seu caráter absolutamente desonesto.
Os negros escravos exerciam uma resistencia ferrenha aos seus senhorios. Uma lenda asseverar, como a história branca, que os escravos eram passivos. Eram incontáveis os métodos de resistência utilizados, tais como: Rebeliões mudas, intrigas, abortos, banzo, preguiça, mau-olhado, suicídios, assassinatos de capitães de mato, sabotagem ao trabalho, entre outras. Os escravos, com esses métodos, desafiavam e denunciavam seus amos, como no caso da negra, que se suicidou, deixando de ser tratada como um "animal", além de denunciar que os escravos eram obrigados a mentir, quando acometidos de enfemidades agudas. Ao morrer, segundo sua cruzada guerreira, "libertou-se", deixando de ser um mero objeto.
Utilizando-se dessa resistência, os negros escravos provocavam um aumento exacerbado dos gastos com segurança, e os impostos obtidos pelos resultados produtivos, já não agradavam o Estado, com isso, a classe escravagista, acabou dividindo-se:
Uma parcela, disposta a se libertar de forma urgente, do sistema de escravidão. E a outra, mais retrógrada, manteve-se amalgamada a ela.
No Vale do Paraíba, mesmo sabendo que a forma de plantação de café, em fileiras, nas encostas dos morros era inviável, pois a água da chuva, tornava o solo, absolutamente inviável, os donos das terras, mantinham esse método. Colhia-se somente uma vez. Mas eles insistiam em plantar, pois que achavam que obrigando os negros a realizar uma mão de obra mais desumana e árdua, evitariam que eles pudessem criar meios de resistir. Os plantadores imaginavam que em assim agindo, os escravos não poderiam se unir para tramar, nem fazer corpo mole, infiltrados pelos cafeeiros a planejar fugas e sabotar o trabalho. "Que se dane o solo, o que vale é salvar a produtividade". Essa era filosofia utilizada pelos escravagistas.
Essa forma de plantio, acabou por "matar" o solo da região. As cidades antes produtivas, em sua maioria, morreram.
Os negros a partir do momento, que passaram a perceber o êxito de suas estratégias, partiram para iniciativas mais ousadas. Passaram a fugir em grupos, para as regiões urbanas, onde mesclavam-se a outros. Ficava evidente o aumento dos gastos para os senhorios e impedir o exodo dos escravos, tornava-se inviável, absolutamente impossível.
Além das fugas, e tendo conhecimento dos prejuízos dos patrões, os negros passaram a ir e vir. Passaram a fazer reinvidicações, entre as quais o findar dos castigos, a exigência de mais comida, e principalmente a não "negociação" (sua venda), sem que os acompanhassem, mulher e filhos.
Enquanto isso, os quilombos tinham a sua capacidade de sobrevivência multiplicada, pois que começavam a produzir, a ter governo próprio e a comercializar de forma livre, além de garantirem estratégias próprias, que os possibilitava sempre que necessário, enfrentar e fazer guerras, mediante situações, que objetivassem o retorno do sofrimento.
Os quilombos cada vez mais cresciam. E suas populações, a maioria passando dos cinco mil moradores - como o do Jabaquara, por exemplo, com 10 mil moradores -, faziam com o que os capitães de mato, fugissem apavorados.
A escravidão acabou. Em 1887, o exército, "vazou" fora. Honra e glória, para os que em nome da liberdade, morreram para dar vida aos seus irmãos. Para aqueles que sabotaram as tarefas, i sub-humanas. Para aqueles que conversaram, tramaram, enquanto os açoites sibilivam em suas costas.
Hoje, o negro brasileiro ainda continua exercendo várias metodologias de resistência. Direitos iguais. Acesso às Faculdades. Acesso a empregos executivos. Força de aglutinação, sob a coordenação de várias frentes, que efetivamente reforçam os direitos dos Negros. Temos o direito ao voto e politizando-nos, obviamente chegamos a conclusão de nossa grandeza quantitativa, e cada vez mais, qualitativa. Enfim, nossa lida parece ser eterna. Mas somos tinhosos.
domingo, 12 de dezembro de 2010
guerreiras surgem sempre....
Na abrangência calada,
do que se faz perceber
pela luminosidade de uma chama,
que incandescente se inflama,
e recria, toda a sensatez de viver...Não carecem ou padecem,
de males ínfimos.
Ao contrário, crescem.
Inspiram-nos pela natureza mística.
Pela encantada e diferenciada característica,
de saberem lutar, fazer nascer, crescer,
definir e clarear a verdade do Ser.
Guerreiras surgem sempre.
Fazem-se presentes,
quando convocadas.
São anjos permanentes
a acompanhar nossas jornadas.
Guerreiras surgem sempre...
domingo, 7 de novembro de 2010
Gira...
Segredo que habita o dia.
Reflexo cintilanteno rítmo fascinante,
daquilo que inebria e contagia.
Gira...
Retiro do meu eu
os modelos de desenhos,
que traço.
Sou a vitória concepta,
renasço,
e no que bem-fadado
se esparge, qual caimbé,
faço-me energia advinda de obá,
me fixo ao solo na sola do pé,
e rechaço magoas e iras...
Gira...
Tambores contam histórias.
Não importa se de derrotas ou vitórias,
e fluídico faz-se o ar,
que faz abluir o meu querer
e concede-me mergulhar
no doce afã de amar,
sem qualquer mentira.
Gira...
sábado, 30 de outubro de 2010
quase morri...
jamais brigas.
Viajo entre as cantigas.
Sou nota.
Sou melodia.
Sou instrumento.
Sou voz.
Sou no hoje,
um negro solto.
Fui no ontem,
algo revolto.
No ir e vir
de meus querere,
apenas dei vazão
a prazeres.
Coisas da mente?
Não...
Foram as pessoas,
com as quais,
convivi.
Ao invés de ganhar
vida,
me dilui.
Deixei de ser.
Quase morri...
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Uma pena que voe só...
diminuindo as horas.
Continuar seguindo, é de lei.
Se eu me sei?
No deslizar do trem
sobre os trilhos,
meus sonhos...meus brilhos...
Por ser amor,
não se desabilita
a possibilidade da dor...
Amar sozinho,
está longe de ser caminho
.
Por isso contenho o tempo.
Ignoro o passar dos dias.
Sou mais pelas remembranças macias.
Aquelas, que mesmo em número menor
fazem-me voar...
Uma pena, que voe só.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
realmente não sabes...
oculto meu rosto,
que é pra poder ver o teu.
Nem sabes o quanto me marcaste.
Nem imaginas, a revoada de sinas,
que de mim se acercou...
minha vontade foi contigo.
Minha alma a ti se entregou...
Pena, muita pena,
que não sintas meus rastros
embora, tenho certeza,
marcados ficaram, forma plena,
na maciez de tua pele.
Já não me sinto graça.
Mas no todo, vivo.
Nem busco os rasgares da pirraça.
Não me adiantaria agora,
deixar-me ir embora
.
Tu não sabes,
o que pra mim foste...
realmente não sabes.
domingo, 13 de junho de 2010
realmente mudando...
segredos...
no olhar fixo inserido em vago espaço,
meus medos...
O vazio torna-se meu parceiro,
por inteiro.
Sinto-me figura etérea,
como as moléculas da matéria,
que se dissociam,
e partem...
Nenhuma razão de desdourar
os meu feitos.
Muito menos, um motivo de relevar
meus defeitos.
Apenas atravesso no agora,
uma razão que do Universo aflora
e domina-me...
Tempos outros.
Pensamentos soltos,
E o sagrado direito de me manter ativo,
imerso não em rasgos ou átimos de coisas mesmas.Mas sim,
penetrando num Universo, sem buscar celeumas.
Apenas tendo ciência plena
de que o Todo,
está realmente mudando...
josemir (ao longo...)
querubins...
Querubins?
Estou entre aqueles
que disseram sim?
A essência me induz,
a confirmar, que minha alma
ainda dista desta conquista,
milhões de anos-luz!
A sutileza
dos movimentos...
todo o encantamento, enfim.
São realmente Querubins!
Distantes de mim,
mas meus afins...
sustentam-me.
Ainda não lhes sei a linguagem...
mas sonho com essa alada viagem.
Divina e sem fim...
josemir (aolongo...)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
quando estive em ti...
passos tropegos
ainda continuo a espera
de sentir o que passou...
de chorar pelo que me fazia sorrir.
Ou sorrir,
pelo simples fato de não conseguir
chorar.
Carrego pelos entrementes e hiatos
de minha icoerência,
uma vontade imensa de resgatar da consciencia,
gestos que tive, forma livre.
Hoje eu queria que eles estivessem presos,
forma atada.
Não soube mergulhar no mar
dos teus sonhos,
e fiz-me visonho, quando deveria risonho,
encarar meu sonho,
e desvencilhar-me do talvez.
Ou quem sabe deveria fazer-me risonho,
quando, de quando em vez,
o mar dos meus sonhos,
mergulhasse em mim?
Na inconsistencia das duvidas,
aos sobressaltos,
sinto-me tomado de assalto
por não poder ter tido mais tempo,
de inserir-me ao tempo,
que dedicava a ti.
De não ter acreditado que o vento
ao passar, desvenda do tempo,
todos os segredos, que fazem morada em mim.
Hoje queria ter dito mais palavras...
sabe, abruptamente, um sentimento
de perda,
apossa-se do espaço livre,
que antes tive,
para ser ocupado por meus quereres.
Mas não se concebe,
que um espaço livre seja tomado,
por sentimentos abruptos de perdas.
Por isso abstenho-me de me questionar.
Por isso nem quero ligar-me
ao que deixei de escrever,
quando estive em ti...
josemir (ao longo...)
terça-feira, 1 de junho de 2010
só por isso canto...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
algo de bom...
só não me considero festa...
Não me admito lixo.
uma paralela...
e confesso-me
sábado, 22 de maio de 2010
faces diferentes, verdades iguais...
histórias.
O elucidar de diferenças tão iguais.
Mesmas propostas, mesmas necessidades expostas,
enfim, mesmo mundo, mesmas metas,
qual seja, a de não fenecer jamais.
Traçar outro roteiro, faz-se algo traiçoeiro,
que nada adicionará, ao que se expressa em solo.
Ao que se fez formar por inteiro.
Faces, frases, fases,
e o tempo.
Iguais detalhes, mesmos bens, mesmos males...
mesmo sibilar de ventos, mentes sãs.
O reforçar do viver no hoje.
josemir (ao longo...)
ansioso por saber o que é realmente estar liberto...
Entre minhas pretensas loucuras,
existe o pretender estabelecer a soltura
de meus próprios pensamentos.
Em realmente sentir-me por definição,
liberto e solto, sem arestas, esboços, grades.
Abrem-se janelas e eu me encanto por elas,
mas permanecem ajustadas as barras de ferro
que me impedem o sair, usufruir e sentir
o direito de poder transpô-las,
envolto em postura realmente distante delas.
Estar ou não liberto, não é uma questão qualquer.
Digo qualquer, no sentido de ser facilmente exposto.
No todo, um sorriso interesseiro, torna um sequer,
numa certeza posta, pra todos os gostos.
Creio piamente, que os jardins de minha mente,
estão ávidos ainda à procura de uma libertadora semente.
Algo que explique, que estabeleça, que realmente defina,
onde vai dar minha sina, nesse mundo de homens vendidos.
Até onde sou usado como uma mera inserção num fato.
Uma confirmação de que sou um ser liberto, no sentido lato.
josemir (ao longo...)
sexta-feira, 21 de maio de 2010
mistérios existem...
volitante, são etéreos...
existem.
Romper caminhos árduos e distantes
não faz parte dos arfantes intantes,
dos que em mente adormecem...
O enfrentar os nossos cursos por vêzes
intruncados, recortados, faz-se árduo desafio...
o medrar traz o não crível,
faz-nos acuados, arredios, faz-nos mergulhados no frio.
Partidas são reações ainda difíceis de decodificar.
Erros indiretos, o calor dos pés descalços no concreto,
traz-nos de modo indireto,
uma descoberta, um reverter do complexo...
Mistérios existem, e quem não os explora?
O exacerbar-se e inserir-se neles, por vezes,
extraem-nos a noção do agora...
josemir (ao longo...)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
preciso compor...
sinto a falta do canto,
da sincronia
entre harmonia e encanto.
Preciso compor,
mostrar-me ao Universo
não como algo implantado
num tosco reverso,
mas sim com o pensar abluído
daqueles que levitam,
quando fazem das canções
sua fenícula,
seu quintessenciado sentido.
Compor sim, modo simples,
que é pra curar as feridas,
que nessa e outras existencias
serão o somatório de minha eterna vida.
Será a mostra viva de minha essencia.
Preciso sentar-me ao lado do silêncio,
conversar profundamente com o vento,
dedilhar as cordas de um violão,
que já desafia o tempo,
e deixar-me levar, fazer-me pluma,
que liberta, passeia e desliza,
a espera da brisa,
que por certo, modo aberto,
josemir (ao longo...)
apenas um divagar demente...
de sentimentos exacerbados
nada mais são,
que inconsistentes mensagens
nascedouras no inconsciente,
rotundo, profundo,
dos que não se assumem,
por falta de ousadia, e coragem...
São espocares, que traduzem
o claustro da covardia,
nada poético, presente
em vidas conturbadas,
abstrusas, mal resolvidas...
sem destino ou sina, falas perdidas,
num navegar inconsitente...
apenas um divagar demente,
absolutamente inconsistente...
segunda-feira, 17 de maio de 2010
por qualquer um...
porém não transgride.
josemir (ao longo...)
domingo, 16 de maio de 2010
retornamo-nos criaturas...
Ninguém consegue
terça-feira, 11 de maio de 2010
todo o cuidado é pouco...
de qualquer um,
navegar pelas águas
da sinceridade...
Sinceridade exige conduta.
E sem a verdade,
ela inexiste em nossa personalidade.
Não se apregoa
e nem se estabelece
normas,
para o que não se vive,
e por não viver,
não se conhece.
Ao darmos corda
para nossos pensamentos soltos,
é necessário,
que estejamos imersos
em momentos claros,
de sabermo-nos capazes
de principalmente viver,
de forma integral,
o que estamos afirmando
josemir (ao longo...)
sábado, 8 de maio de 2010
quando penso em ti, descrevo-me...
josemir (ao longo...)
quarta-feira, 5 de maio de 2010
como tantos...
sinto que do solo se espargem
um, dois, vários corpos.
josemir (ao longo...)
me assumi brinquedo...
sem fazer alarde...
menina ainda,
ou mulher acuada.
Atrás, a onda revolta,
provoca rebentação...
Apresso meus passos,
sou criança,
ou talvez quem saiba
eu seja uma esperança,
que alguém esqueceu?
A noite não tarda...
vem aí tempestade, arraste de aluvião.
Sinto medo.
Tenho muitos segredos,
e vivi muito tempo
relegada ao degredo.
Não sei se me libertei deveras
ou se me assumi um eterno brinquedo...
josemir (ao longo...)
segunda-feira, 3 de maio de 2010
nesse horizonte infindo...
sequer ensaiar limpar o que já se faz imundo.
Quero no contexto, ao qual me insiro,
saber-me, modo explícito, bem profundo,
preciso disso... precisamos disso.
Não quero mais exaltar ou precipitar-me em meus escritos.
Não tenho a pretensão de que eles venham a se vestir inifinitos.
Simplesmente quero refletir-me na luz, não na sagrada,
ou a consagrada para as criaturas, que naturalmente cintilam...
quero simplesmente não pular etapas, mas caminhar pelas ruas,
de forma tranqüila, como caminham os sonhos pelas mentes livres.
Não pretendo abrir-me para "qualquer" alma, que nos versos,
se arvore evoluída, se faça aflorar como bendita...
quero muito, que Deus me ajude a não me perder no inconcepto,
e encontrar de forma lúcida, casas e festas, onde manifestas,
façam-se presentes, todas as respostas, não de forma implicita,
mas que me proporcionassem viver, sofrer, sorrir, crescer enfim, para sabê-las...
Por enquanto, vou aprender a valorar o que incorpora-me aos sentidos.
Saber da verdadeira intenção de dizeres e abertos sorrisos,
e na ressonância encantada dos sons de prateados guizos,
saber-me de forma bem arauta, como as estrelas, que cintilam pra todos os astros,
independente de tudo o que os cerca...
nesse horizonte infindo, limpo, ileso, leve, lindo...
josemir (ao longo...)
solidão, não é virtude pra qualquer um...
onde viajam
palavras fúteis,
falam sobre a solidão,
como se com ela
mantivessem estreita relação.
Solidão é virtude.
É quando o corpo,
se acode, não se ilude,
e procura curar
vicissitudes,
pra tornar-se menos
denso,
como moradia
da alma...
Solidão é branda.
Meiga, silenciosa.
Tê-la,
requer ter muito mérito.
E, como falam
em solidão,
medíocres poetas...
não por não saberem
versejar,
mas principalmente,
por não terem conduta...
por não engrandecerem
o sentimento de amor.
E amor,
é um dos parceiros diletos,
da verdadeira solidão,
pois nela o amor jamais fenece,
ele somente cresce...
josemir (ao longo...)
não se faz assim tão fácil...
O que se desata
não se faz perceptível,
somente olhos
de mirar profundo,
podem visualizar...
somente mentes,
livres,
pensamentos definidos,
conseguem mensurar.
Não no sentido
do que se faz
exeqüivel,
mas uma questão
de diferenças,
em mentalidade
e peso da alma...
A gente quando
em vez,
se engana...
principalmente o poeta,
que se arvora
em ser profeta,
e na maioria das vezes,
se perde...
erra...
Não há de ser nada.
Questões
mal resolvidas,
são passíveis de sobrevida...
Não falo
das questiúnculas,
falo do que se faz
inserido no imenso.
Por isso penso...
josemir (ao longo...)
hiatos de demência...
diante o que traduz em verdades, nossos átimos de segundos.
O que ontem ardia-me importante, hoje não passa de um momento desafortunado.
Um delírio... um pulo de coração preso, no breu do pesadelo ermo, que feito praga, consome...
nem sempre o que se especula, o que pulula, o que febril faz-se anunciado,
traz no intimo, sequer um resquício infimo de coisa qualquer... é pó, que vem e some.
Meu coração jamais se cansa, mas já não afiança, quaisquer lampejos moribundos.
Escrevo, luto, coloco-me em luto, quando engano-me...
Já não cabe em minha estrada vivida, dar espaços a esperanças desvalidas,
e ficar em êxtase, esperando respostas de perguntas, que descabidas,
foram explicitadas em um momento, onde a necessidade, fêz-se irracional.
Não me constrange a raiva, pois ela é passageira.
O que deixamos escapar pelos entrementes de nossas mentes,
quando nossas idéias, nossos projetos, são sementes rasteiras,
não devem ser decodificados, observados ou notados.
No ontem em mim, algo fêz-se aflorar, forma louca, impueril, acéfala,
em minhas sensações carentes e desconexas.
No hoje, aquilo que se preciptou forma incoerente,
já não faz parte de minha mente, que abstraída de rompantes, sente,
raciocina, compara, se faz clara, se veste consistente,
uma dádiva de querer e saber pensar realmente.
São ciladas e armadilhas, espalhadas pelas trilhas,
de nossas ilhas, acambarcadas pelo imenso oceano,
do quê realmente faz-se antever equilibrado, sem nódoa e engano.
Hoje desprendido da iniquidade improfícua, que por mim passeou no ontem,
refaço meu equilíbrio, observando o que se faz virar pó, e sumir.
Sinceramente, já nem me preocupo com o que eu mencionei ou disse...
devem ter sidos mediocres e insensatas tolices.
Sensações que se apoderam da gente, quando o racional nos abandona,
deixando-nos a mercê de sensações de frio ou quente, feito boneco em redoma.
É aí que descobrimo-nos capazes de inserir-nos na incompetência de nossa incapacidade,
totalmente geradas, geridas, tomadas, pelas mãos do nada,
que meneia pela estrada do que cabalmente mente, e se esvai com incrível facilidade...
josemir (ao longo...)
quarta-feira, 28 de abril de 2010
seria muito?
Um olhar aprisionado,
talvez nem queira tanto...
Ele meio que perdido, esmaecido, pálido,
busca a visagem, que veste o encanto,
apenas isso...
um sinal, um indício...
Uma breve imagem,
que o faça em alma,
lançar-se numa viagem...
Algo que não se fizesse tempestade.
Uma guarida, uma estiagem.
Seria muito?
josemir (ao longo...)
sente?
O que ressona de forma livre,
no toque, no buscar de uma essência,
que inda hoje vive
sem ser compreendida,
é algo que transcende qualquer mero conceito
sobre a vida.
Uma batida, um rítmo,
uma inebriante visagem,
que cria asas...
voa além das coisas e causas.
Abriga, embriaga, enaltece e tece,
uma real história,
que quiseram transformar em "lenda"...
Uma energia, que reforça a cinestesia,
e permite-nos seres viventes
experimentar dessa gente,
o verdadeiro valorar do que se fez sublime e crescente...
Quem não crê
mesmo que force, jamais esquecerá.
O rito se agrega, impregna...
Quem crê e tem olhos de ver,
por certo rodará.
Um bailar atípico,
próprio dos que estão acostumados a guerrear.
Um grito que já escancara,
e coisa rara já não carrega nada de místico.
Simplesmente aflora.
Já saiu do que que se propalava metafísico.
Já se faz tangenciável.
Inolvidável...
Pousa o batuque...
O próprio tempo relaxa,
a alma não resiste...
Sente?
josemir (aolongo...)
sem explicações...
Algo extremamente
estranho...
esdrúxulo....
tacanho...
um ressonar forte
de algo que de nós se acerca,
abruptamente.
Ainda não sei
o que de mim se apoderou.
Plasmou-se, materializou-se,
uma sensação,
não coerente.
Algo me levou
de encontro as pedras...
somente senti-me
desgarrado.
Desprotegido.
Feito um artefato inserido,
jamais gerado.
Mas veio...
de que vertente?
Não sei...
só sei que veio.
josemir (aolongo...)
duras...
triste futuro.
Muitas marcas, que ficam.
são nódoas.
Palavras secas e áridas,
quais letras falhas
invadem faces pálidas,
cumpre-se a vingança...
daí,
adeus remembranças.
Não existe mente,
que carregue contente,
rusgas e cizalhas...
segunda-feira, 26 de abril de 2010
caso eu mereça...
O susto, o suspiro, o arrepio, todas essas sensações são por demais semelhantes.
A saudade, a dor, a ânsia, todo esse mesclar de parecenças,
somente contribui para que o meu ego, cada vez mais e mais se entranhe e se oculte.
De nada me adianta no auge da falta, falar sobre o que eu sinto.
Não posso mensurar ou valorar o que em mim efervesce e machuca.
Portanto, de nada adiantará emaranhar-me em teias de lembranças,
pois elas somente existem no meu consciente e são etéreas, inatingíveis.
O silêncio e somente ele, trará pra mim a remissão, caso eu mereça.
O vento me diz que dificil será que isso aconteça...
por isso arrisco...
num pensar brusco,
fazer-me dono de quaisquer verdades,
não me interessa essa honraria.
Sabe,
já nem sequer me iludo
e já não creio que meu pensar seja tão imenso,
quanto o voar do Ser Livre…
fizeram-me desacreditar nisso…
só sei que procuro por mim nos minimos detalhes,
não me interessa viver sem de fato saber-me.
Por isso a cada instante, arrisco.
josemir (ao longo…)
busco..
Ainda busco no calar das noites
e no movimento dos dias, verdades…
a sutileza das frases soltas,
quelas que passeiam pelo ar que respiro
como fossem sinais etéreos,
ue crescem a medida em que me fortaleço…
são trasgos de querencia pura…
nocentes juras…
o que realmente faz a diferença e se eterniza…
josemir (ao longo…)
nós...
Enquanto miro-te, viajo.
Sabe aquele bailar de folhas outonais?
Pois é… assim me sinto.
Valoro o amor e puramente ajo,
embora os seres inseridos em ais
ababelados, invejosos, insistam em optar pelo absinto.
Enquanto a música se faz pura em nós,
desfaço os meus nós
e me entrego a ti, absolutamente liberto,
forma valorada, senso desperto.
Dou ao mundo a oportunidade
de visualizar tua silhueta,
através da janela entreaberta de nossos sonhos,
permitindo até que ele em ti se inspire
para que em trasgos e átimos risonhos,
possa também bailar ao som dessa canção.
onde versos e rimas,
afloram-se, num misto de desejo e emoção.
Busco-me, buscando-te.
Embora a distância às vezes me devore,
nada existe que desarvore
o que se fez eterno, indestrutível,
e que reside em nós de forma leve,
absolutamente sólida e crível.
Daqui a pouco, encontrar-se-ão sedentos,
os nossos corpos…
daí, fecharemos as janelas,
por certo iremos conceber canções mais belas,
amando-nos modo infinito.
Do jeito em que há milênios já se postava,
cabalmente escrito.
Eu, tu, as canções, as carícias, enfim,
tudo o que em magia plena e pura,
habita e faz-se hoje em nós, circunscrito…
josemir (ao longo…)
despertar...
onde a bruma faz-se empecilho.
Muito ruim saber que o tempo não pára,
enquanto vida houver.
Bom seria poder cerrar os olhos e somente após mil anos,
despertar…
tolo...
Poesias… quem nelas se aprofunda?
Sonho viver alado, num espaço onde alumbrado,
eu possa sentir que versos e rimas,
josemir (ao longo...)
domingo, 25 de abril de 2010
se me observares..
que temo, porém não tremo...
quiçá,
queira dizer que o a esmo,
talvez tenha sido uma forma,
de poder eternizar
meus bem-quereres, maus-quereres...
Mas se te aprofundares
quando os meus olhos, observares,
verás que meus olhares
são ansiosos por perceber
a diferença entre simplesmente notar
e realmente ver.
Pode ser também,
que me observes e não vejas ninguém...
é que eu tenho uma extrínseca mania
de mesclar-me ao incolor...
de viajar pelos extremos, sem desejar ser alguém...
josemir (ao longo...)
sexta-feira, 23 de abril de 2010
melhor preservarmos as nossa melhores palavras...
inconcebível, não crível.
Assim agir,
é perder-se a nortear por caminhos sem lastros.
E entregar-se sem pensar a seres improbos.
Mas não deixam de ser pessoas!
somente têm valia pra elas.
A descompostura de colocar suas verdades
mesmo sabendo,
que estão destruindo,
obstruindo, um outro alguém
que sobrevive em fase de sentimento terminal,
é o que menos lhes pesa...
o que menos lhes faz mal...
Melhor guardar o que temos de puro.
Melhor preservarmos as nossas melhores palavras.
Melhor que sorrateiramente observemos
quem de fato absorve, de forma ablegada,
o que se faz de sonhos espúrios e rasos,
a navegar pelos imensos mares da mentira...
josemir (ao longo...)
vida pra alguns é isso...
Ora,
viver é mesmo assim...
somos achincalhados, usados.
Extremos...
incríveis e radicais extremos.
O que temos?
Uma leve idéia,
do que pretensamente,
supomos
significar caráter...
Um jogo...
um testar-se.
Um lançar
forma covarde,
quem não merece,
ao fogo,
pra resguardada em outros braços,
vê-lo queimar.
Pobre de quem,
acredita na sinceridade
oriunda de outros dizeres.
No hoje,
os quereres e suas vontades,
são nada mais, que hediondos prazeres,
de mostrar poder.
É o escolher alguém, que supomos forte,
julgando-se feliz
ao vê-lo sofrer...
A vida?
Ora...
viver é mesmo assim.
Um engodo sem fim.
Uma imensa vontade de se auto-afirmar,
com o respaldo de ver
até onde, somos capazes
de fazer alguém de dor,
esmaecer...
é um mero tripudiar,um jogo...
joga-se uma criatura ao fogo,
e com outra,
paixão revolta, solta,
sai-se sorrindo,
pra um suculento jantar...
josemir (ao longo...)
quinta-feira, 22 de abril de 2010
como errei...
e num suspirar desmedido
viajei em imenso fulgor,
presumindo ter encontrado,
o genuíno amor.
Ergui-me, corpo levitante,
senso inviolável,
e do âmago louvável
dos meus intimos instantes,
o suspirar busquei.
Fui profundo,
tão profundo,
que me machuquei...
como errei.
josemir (ao longo...)
quarta-feira, 21 de abril de 2010
a teia dos homens...
Em mim, esperanças... ainda.
No Todo, esperanças... ainda.
Essas questiúnculas várias, advém do marasmo esquálido,
que se esparge pela teia...
não, não a das aranhas,
mas a dos homens improbos.
não culpo ninguém.
Não...
não culpo ninguém,
se vivo nos extremos
e bem aquém,
de sons, sorrisos...
não me cabe
culpar ninguém...
Entre as estrelas,
e a areia.
Entre marés,
e sereias.
De nada me abstenho...
apenas sinto
pulsante,
o que me mantém vivo,
num ritmo passivo...
Nada culpo...
com exceção, da percepção,
de entrever-me,
inserido numa imensa saudade,
que ainda
timidamente eclode,
no que costumam
definir coração...
josemir (ao longo...)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
sonhado início...
Os fluídos plasmam-se...
não viajam somente pelos desejos da carne
as sementes, que far-se-ão proliferar.
Murmurares, sussurros, que engasgam-se.
Febre terçã, que apodera-se dos poros e arde.
Reações da alma, quando realmente se dá.
Não, não são simplesmente corpos nus.
São mais que dizeres ou vão quereres,
são sentimento expostos e crus...
no sentido do Todo.
A razão que se expõe tomada pela emoção
e cala a voz, inspira a singela canção.
Rasgos e trasgos de coloridas nuances,
que se alojam no cerne do coração.
Não existe aí, nesse momento,
o efemero deslumbramento
pelas linhas curvílineas perfeitas de um corpo.
Tampouco faz-se contundente,
somente a beleza do rosto.
Existe o MUITO MAIS,
aquela força, que viaja alhures,
em meio aos momentos de PAZ,
pois que amor, que se faz
através d'alma,
dificilmente se desfaz,
na ilusão...
dificilmente perde-se na multidão,
qualquer seja a condição.
Qualquer seja o respirar arfante,
que toma de rompante a emoção...
É o amor,
SIMPLESMENTE ISSO.
Sem resquícios.
Sem programados indícios.
É o amor,
SIMPLESMENTE ISSO.
Na grandeza e pureza,
nas quais toma corpo
josemir (ao longo...)
ficar por aqui mesmo...
intensidade do teu corpo...
eis que agora aflita, aguarda..
domingo, 18 de abril de 2010
é que não me sinto bem...
não quero chorar
por nada...
por qualquer pretexto,
inseridos em indefinidos
contextos.
Por favor,
se respostas não tens,
cala-te...
não consigo inserir-me
no vai e vem,
dos pontos,
que prodigalizam-se,
futuros.
Se por acaso,
- não havendo descaso -
indagarem de mim,
faças com que
os inquisidores,
foquem um determinado fim.
É que não me sinto bem,
em ter que recolher
vinténs,
que talvez,
se somados,
ajudem-me a sustentar
meus sonhos...
josemir (ao longo...)