Não pretendo descobrir novos mundos...
sequer ensaiar limpar o que já se faz imundo.
Quero no contexto, ao qual me insiro,
saber-me, modo explícito, bem profundo,
preciso disso... precisamos disso.
Não quero mais exaltar ou precipitar-me em meus escritos.
Não tenho a pretensão de que eles venham a se vestir inifinitos.
Simplesmente quero refletir-me na luz, não na sagrada,
ou a consagrada para as criaturas, que naturalmente cintilam...
quero simplesmente não pular etapas, mas caminhar pelas ruas,
de forma tranqüila, como caminham os sonhos pelas mentes livres.
Não pretendo abrir-me para "qualquer" alma, que nos versos,
se arvore evoluída, se faça aflorar como bendita...
quero muito, que Deus me ajude a não me perder no inconcepto,
e encontrar de forma lúcida, casas e festas, onde manifestas,
façam-se presentes, todas as respostas, não de forma implicita,
mas que me proporcionassem viver, sofrer, sorrir, crescer enfim, para sabê-las...
Por enquanto, vou aprender a valorar o que incorpora-me aos sentidos.
Saber da verdadeira intenção de dizeres e abertos sorrisos,
e na ressonância encantada dos sons de prateados guizos,
saber-me de forma bem arauta, como as estrelas, que cintilam pra todos os astros,
independente de tudo o que os cerca...
nesse horizonte infindo, limpo, ileso, leve, lindo...
josemir (ao longo...)
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