segunda-feira, 5 de abril de 2010

não tendo nada a declarar, retomarei minha viagem...

Talvez eu seja uma esperança plasmada, que se perdeu no destempero de uma estrada de rumo indefinido... mesmo assim, acredito no que faço, pois quando insiro-me nas entranhas de meus recônditos mais profundos, sinto que trago algo novo, uma meta conquistada.
Nessa labuta, longe estou de estar só.
Agradeço aos amigos, aqueles que pensam de forma irmã e similar, jamais pra me agradar, mas pela inquieta perseverança de também redesenhar, redescobrir.
Jamais poderia compor minhas músicas, não fossem os motivos vivos e ativos, que impulsionam minha inspiração.
Jamais poderia realizar um átimo de um ínfimo projeto, se ao meu lado eu não sentisse o calor de outras mãos, poucas deveras, porém gritantemente sinceras.
Ao ouvir os cantares reafirmo toda uma trajetória... não somos nada mais, que imperfeitos instrumentos insistentes. Nós, nossa voz, nossas poesias, o palco, o publico, o autentico show da vida, que se traduz e ganha força, no que se amalgama, forma coletiva.
O meu jeito de ser é um imenso mesclar de costumes e aprendizados.
Não tendo nada mais a declarar, recolho-me.
Vou aguardar desperto na madrugada, que o nascer do dia traga meus iguais, os que realmente me incitam a lutar... me convencem a retomar e redescobrir o que a prior, faz-me saber-me de cor o viajor que sou, o andarilho cantador que jamais poderá parar...

josemir (ao longo...)

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