quarta-feira, 7 de abril de 2010

arestas de futilidades...



Se espalha o som de um canto,
que falha,
parcelas...
perdido não estou.

Minha lucidez não advém dos olhares das janelas...
ela vem de mim,
ela forma-se austera
feito o rugir de uma fera,
quando ataca ou se defende...

ler não se faz inserir num sentido parco e indefinido,
escrever descrevendo meu estágio de vida,
é algo além do que a maioria possa pressupor
entender, com hipócrita facilidade...
como se meus pensares,
fossem arestas de futilidades...

josemir (aolongo...)

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