quarta-feira, 28 de abril de 2010

sente?



O que ressona de forma livre,
no toque, no buscar de uma essência,
que inda hoje vive
sem ser compreendida,
é algo que transcende qualquer mero conceito
sobre a vida.

Uma batida, um rítmo,
uma inebriante visagem,
que cria asas...
voa além das coisas e causas.
Abriga, embriaga, enaltece e tece,
uma real história,
que quiseram transformar em "lenda"...
Uma energia, que reforça a cinestesia,
e permite-nos seres viventes
experimentar dessa gente,
o verdadeiro valorar do que se fez sublime e crescente...

Quem não crê
mesmo que force, jamais esquecerá.
O rito se agrega, impregna...
Quem crê e tem olhos de ver,
por certo rodará.
Um bailar atípico,
próprio dos que estão acostumados a guerrear.

Um grito que já escancara,
e coisa rara já não carrega nada de místico.
Simplesmente aflora.
Já saiu do que que se propalava metafísico.
Já se faz tangenciável.
Inolvidável...

Pousa o batuque...
O próprio tempo relaxa,
a alma não resiste...

Sente?

josemir (aolongo...)

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