segunda-feira, 13 de junho de 2011

medo, até onde vão os teus tentáculos?


Medo que nos assume, qual o cime de teu destempero?
Subjugar-nos ao escancarado desespero,
que atarantado urge, negando-nos acalmia?
Carpidos, assim nos comportamos dia a dia.
Procelas de duvidas, cimbram-nos, espirito e carne.
O alarde, instala-se nos recônditos de minhas esmaecidas vontades,
e o que se faz manifesto claramente arde,
são as feridas marcadas a ferro, em nossas almas...

Fazes de nós escravos de um insensível ato de sofrer.
Fazes de nós, teus dependentes.
Medo que constrói o enredo de vidas tementes,
até onde nos manterá prisioneiros às dores?
Até quando, nos atará aos nossos defeitos morais,
onde ganhas realmente mais vida?

josemir(aolongo...)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

naturalmente...



Assim se faz fluir a melodia...
naturalmente.
Como o corpo nu de uma mulher,
companheira e mãe.
É essa luz, que alimenta o dia.
Uma riqueza, que com avidez,
faz-se intensa em essencia,
libertando a mente...
naturalmente.

Assim assume-nos a arte da humildade.
O despojar dos pensamentos tontos,
que inseridos em entretantos,
perdem a noção do tempo e espaço.
Dos laços. Dos lastros. Dos traços.
Do que se faz divina semente...
naturalmente.

Que todos os lampejos amalgamados
aos profundos desejos,
possam alijar as atitudes vãs.
Que coloridas sejam todas as manhãs,
quando se sente verdadeiramente,
que o todo faz-se livre...
naturalmente.

josemir(aolongo...)

luzes sobre minha face...




Luzes incidem sobre meus pensamentos...
iluminam-me a mente, aliviam-me tormentos.
Minha face, embora posta e exposta,
é a resposta maior para o que se faz inconteste,
no âmago de meus recônditos.

Não tenho como desviar-me das diretrizes,
por mim mesmo traçadas...
são verdades e falseios, que de forma clarejada,
colocam-me entre os muros,
que me cercam.

Mesmo assim, prefiro a incidência
da luminosidade, que se faz inserir
em minha face, antes esquálida.

Mesmo assim, prefiro que as remembranças,
que passeiam sobre e sob os meus princípios,
sejam fortes indícios,
de que já não existem
mais em minha vida mal vindos resquícios,
de dúvidas ou dívidas...

josemir (aolongo...)

Olhares não se cansam...

Mirares não se cansam
de alonjar visagens...
são além das viagens,
vontades, em compasso
de espera...

Nada se exaspera,
quando nos inserimos
nos aposentos de nossa casa.
Criamos asas...
voamos.
Em verdade,
renovamos o que somos.
O que sonhamos.

Olhares resolutos,
são criadores absolutos
do que por certo há de vir.
O ir e vir.
Eterna equação,
que perdura e continuamente se aflora.

Mirares não se cansam
de esperar... acreditam piamente,
que além das mentes
existe a emoção,
que faz-se alada.
Vôo de chegada.

josemir(aolongo...)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

fue repentino...




Fue repentino ...
Un comienzo.
Una nota sobre el acto,
que el espacio entre
y la brecha,
alguien en mí
creció.

Tan frío ...
todavía me hace
infantil.
Sigue soñando
con mitrenzas.

Despertar
hizo un enemigo del rey.
Confieso también
Yo no sé nada.
Eso fue rápido.S
igiloso.Fue un pase
tiempo completo.
Me perdí ...
ni siquiera conozco.
Pasó.

josemir(aolongo...)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

quem se habilita a ouvir?



Soltos pelos labirintos
de nosso próprio degredo,
os delirares do medo
apoderaram-se de nossa força.

Qual seria enfim,
a tão encantada libertação?
Abriram-nos as portas da rua,
e fecharam-nos a entrada do coração...

Mortos, corpos fizeram-se inertes,
pelas calçadas quaisquer, i
rritantemente alvas, frias e nuas...

Quem entoou qualquer canto
ou dançou inebriado pelo encanto
de uma "soltura impura",
que carregada de conjeturas,
sepulcrou dons e ideais?

Fixo meu olhar que não se fez jazer.
Robusteço minha gana de querer.
Sobrevivo para narrar o massacre.
Quem se habilita a ouvir?

josemir(aolongo...)

terça-feira, 10 de maio de 2011

simples e puras querencias...

São querencias...
simples, puras,
desprovidas de conjeturas.

Sonhos breves.
Rimas e versos leves.
São minhas poesias.
Não as fantasio,
tampouco faço-as animais
no cio.
São apenas referências.
Minhas verdades.
Não sei fazer alardes.
O orgulho,
nas minhas linhas transcritas
em papel,
não se faz vontade.
Apenas escrevo...

Inserido na linha do tempo.
Nada quero além...
jamais invento.
Simples e tão somente,
tento dar vida
aos meu intentos...

josemir (aolongo...)

sábado, 30 de abril de 2011

Nadie interrumpe verdades....



Los filamentos comienzan
a fluir ...
as idas y venidas,
aun continua, sordo,
siempre surge
con todos los miembros de la realeza.
Tal es la naturaleza ...

Las pinturas en las paredes.
El tramo en las redes.
La complexión de la piel,
recuerdos y en silencio
discontinua dirección de la mirada.
La evolución del alma.
El sonido de las dificultades.
Las noches sufrido.
llena de dolor y amargura.

Últimas noticias, por supuesto,
serán escritas.
Hermosas y atemporal.
Nadie interrumpe verdades,
incluso el tiempo.

josemir(aolongo...

tecendos destinos...



Tecendos destinos ...
discapacidad locuras
y la vida de poeta.
Una intensa chispa eterna
insípida de participadas
que indescriptible,
lazos traducir ...
Una forma de Concepta
a decir que sí a la poesía,
como una razón para la existencia
definida ...

Las personas suben y bajan ...
las personas se turnan.
Esto es lo que es necesario para hacer
losnuevas formas.
Esto es lo que necesita,
a través de rimas y versos,
rescatar a la dulce miel.
La belleza del cielo.

Personas necesitan a ser la poesía ...
es escribe, las verdades del día.

josemir (aolongo...)

sexta-feira, 29 de abril de 2011

me visto...


Me visto ... el abandono de la desnudez de mis actos y pensamientos. Sigo siendo libre, aunque acosado por el peso de las cadenas. Imaginación fértil? No. marcas de un sufrimiento que ya no duele, pero tengo que mantener bien informado a mis ojos.No desacuerdo con del Josés. Tampoco puedo deshacer las Marías. La historia de Guardo, la peculiaridad de haber mantenido fiel a lo que pienso. Saqué mis caminos, domarlos. Yo escribí mis canciones, cantarlas. Sólo me ha visto ... ya no me interesa saltar directamente en el frío.