terça-feira, 4 de janeiro de 2011

aquele que realmente decide...


Tudo a ver com o todo estar...
Uma evolução perspassante,
Algo que segue célere adiante
Conservando a similitude, importante.
Riachos que desembocam em rios.
A vida, em todas as suas parcelas,
Deixa expostas subsídios, subterfúgios e querelas.
Características do mal.
Caracteristicas, em maioria, do Bem.
O violão e as chamas...
A canção e a raça...
A vida terrena, que passa
E nem disfarça o seu final.

Menos mal...
O fogo estimula a inspiração.
A inspiração, corporifica a canção.
O que vier, vem por conta do povo.
Aquele que determina.
Descreve a sina.
E decide...

Canção, violão,
E a chama que clareja
São das visagens
As que mais nos trazem certezas...
josemir (aolongo...)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011


Levito...
infinito é meu vôo.
Albatroz.
Rasgos de vontades,
que em liberdade,
florescem...
nas cores...
nos amores...

Não me importa
quantas sejam as portas.
Ninguém alijará do meu senso
esse clamor intenso,
que aquieta-me e aquece-me.

Levito.
Basta-me saber disso.
Pouso em colos novos.
Miro o mesclar de povos.
O sofrimento, parece findou...
brotou a flor, pássaro cantou...
mundo seguiu, universo girou...


josemir(aolongo...)

Orar feito etéreo fluido,
distante de Ajé...
Por instantes,
incorporadoem erês...
À mente, imenso mar,
- aiuká -, morada de Iemanjá,
na paz de Orixá.
Não quero ver verter
dores ou lembranças
de asas quebradas.
Quero não ter medo da noite.
Esquecer-me dos açoites,
me afastar de Oró.
Fazer-me a prior um descendente mor,
de todas as rosas e jasmins.
Reforçar minha existência,
saber-me equivalência.
Saber-me essência.
Orar pra me elevar.
Orar sob Orum.
Na paz silenciosa e rara,
de um remanso Odara.
Fazer-me entender e crescer.
Tomar na cuia quente,
a água do saber...
E simplesmente ser...
josemir (aolongo...)