domingo, 7 de novembro de 2010

Gira...


Tambores... magia.
Segredo que habita o dia.
Reflexo cintilanteno rítmo fascinante,
daquilo que inebria e contagia.
Gira...

Retiro do meu eu
os modelos de desenhos,
que traço.
Sou a vitória concepta,
renasço,
e no que bem-fadado
se esparge, qual caimbé,
faço-me energia advinda de obá,
me fixo ao solo na sola do pé,
e rechaço magoas e iras...
Gira...

Tambores contam histórias.
Não importa se de derrotas ou vitórias,
e fluídico faz-se o ar,
que faz abluir o meu querer
e concede-me mergulhar
no doce afã de amar,
sem qualquer mentira.
Gira...


josemir (aolongo...)