sexta-feira, 9 de abril de 2010

com licença, por favor, eu quero sair...

Escrever a deus dará, usando rimas pobres e mesmas... isso arde, traz alarde, e tira o sono, pois é mais profano, insano. Poesias comuns, lidas pra dois, tres, aplaudidas por cem, sabe lá quem. Poesias feitas e colocadas no bolso, e somente libertas após aprouvo de algum "chefete", que por certo oferecerá alguma "merreca" a mais no salário de cada mes.
Os malucos poetas, fantasiados de falsos profetas, cada vez mais infestam o meio artistico, não aquele meio vivente, porém lítico, mas aquele meio onde a intensidade do que se escreve, é proporcional ao ato de tirar o rabo da reta.
Poesia moderna?
Poesia concreta, concepta?
Qual o quê, covarde não escreve, rabisca e nem pisca, pois não se arrisca e muda de idéia, que nem o vento, quando se embriaga. E ainda têm coragem de assumirem-se poetas, com a cara mais "babaca" do universo, mostrando com "orgulho" as rimas grossas e aqueles idiotizados versos, que enodoam páginas e rasgam a verve alva e altiva do que se define e concebe-se poesia.
Poeta, que se fêz para formar opinião e alimentar o coração do povo puro de amor e lucidez, além de ter que ter noção, não pode barganhar sua personalidade, por parcos e miseros favores, advindos daqueles, que constróem os castelos de horrores, onde aprisionam os sonhos do povo.
Eu paro por aqui... meu velho coração já não suporta entrar por essa porta, que vai dar no limiar do que se faz ultrajantemente corruptível.

josemir (aolongo...)

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