segunda-feira, 26 de abril de 2010

caso eu mereça...

De nada me adianta verbalizar o que sinto em meu peito…
O susto, o suspiro, o arrepio, todas essas sensações são por demais semelhantes.
A saudade, a dor, a ânsia, todo esse mesclar de parecenças,
somente contribui para que o meu ego, cada vez mais e mais se entranhe e se oculte.
De nada me adianta no auge da falta, falar sobre o que eu sinto.
Não posso mensurar ou valorar o que em mim efervesce e machuca.
Portanto, de nada adiantará emaranhar-me em teias de lembranças,
pois elas somente existem no meu consciente e são etéreas, inatingíveis.
O silêncio e somente ele, trará pra mim a remissão, caso eu mereça.
O vento me diz que dificil será que isso aconteça...

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