sábado, 22 de maio de 2010

ansioso por saber o que é realmente estar liberto...


Entre minhas pretensas loucuras,
existe o pretender estabelecer a soltura
de meus próprios pensamentos.
Em realmente sentir-me por definição,
liberto e solto, sem arestas, esboços, grades.

Abrem-se janelas e eu me encanto por elas,
mas permanecem ajustadas as barras de ferro
que me impedem o sair, usufruir e sentir
o direito de poder transpô-las,
envolto em postura realmente distante delas.

Estar ou não liberto, não é uma questão qualquer.
Digo qualquer, no sentido de ser facilmente exposto.
No todo, um sorriso interesseiro, torna um sequer,
numa certeza posta, pra todos os gostos.
Creio piamente, que os jardins de minha mente,
estão ávidos ainda à procura de uma libertadora semente.

Algo que explique, que estabeleça, que realmente defina,
onde vai dar minha sina, nesse mundo de homens vendidos.
Até onde sou usado como uma mera inserção num fato.
Uma confirmação de que sou um ser liberto, no sentido lato.

josemir (ao longo...)

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