quarta-feira, 5 de maio de 2010

me assumi brinquedo...


Preciso fugir
sem fazer alarde...
menina ainda,
ou mulher acuada.
Atrás, a onda revolta,
provoca rebentação...

Apresso meus passos,
sou criança,
ou talvez quem saiba
eu seja uma esperança,
que alguém esqueceu?

A noite não tarda...
vem aí tempestade, arraste de aluvião.

Sinto medo.
Tenho muitos segredos,
e vivi muito tempo
relegada ao degredo.
Não sei se me libertei deveras
ou se me assumi um eterno brinquedo...

josemir (ao longo...)

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