domingo, 16 de maio de 2010

retornamo-nos criaturas...


Nenhuma forma de canto,
vale tanto,
como aquela que brota
do acalanto, do encanto,
que mais que alumbrar,
liberta...

Ninguém consegue
rociar a porta leve,
que traz o alívio breve
do que se faz da verve.
Cada palavra, cada sussurro,
faz-se grito perene, solene,
nada sazonal...
Nos desígnios dos sonhos,
habitam eu, tu e todos.

Amparados pela magnificente
Onipresença do Pai,
a gente sente,
que se faz evidente
o desenho do basta...
o ferrenho ideal,
de que tudo o que nos castra
chega ao final,
em nossas almas se alastra.
Sensação Divinal.
Já nos fazemos além do mal...
retornamo-nos criaturas.

josemir (ao longo...)

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