Não arquiteto ou prenuncio
poesias...
quando elas vem,
vem como os dias
de forma intensa,
inseridas em coloridos sinais...
leves, livres, soltas,
completamente naturais.
Não consigo fabricar
o que escrevo...
seria como perder-me
num trevo,
onde várias saídas
deixar-me-iam na agonia
feito a dúvida dividida,
de uma querencia diluída.
Não consigo...
sinceramente,
perder-me em entrementes,
a caminhar vacilante pelos hiatos...
trôpegos passos...
forçar de fatos.
Não nasci pra
inventar poesia.
Nem sei sinceramente,
se as faço.
Somente sei que a semente
não se esparge,em solo doente.
Por isso,
quando elas vem,
vem pela trilha normal.
De forma completamentenatural.
josemir (aolongo...)
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