segunda-feira, 20 de setembro de 2010

realmente não sabes...

Já não me faço tão exposto...
oculto meu rosto,
que é pra poder ver o teu.

Nem sabes o quanto me marcaste.
Nem imaginas, a revoada de sinas,
que de mim se acercou...
minha vontade foi contigo.
Minha alma a ti se entregou...

Pena, muita pena,
que não sintas meus rastros
embora, tenho certeza,
marcados ficaram, forma plena,
na maciez de tua pele.

Já não me sinto graça.
Mas no todo, vivo.
Nem busco os rasgares da pirraça.
Não me adiantaria agora,
deixar-me ir embora
.
Tu não sabes,
o que pra mim foste...
realmente não sabes.

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