sexta-feira, 29 de abril de 2011

apenas visto-me...

Visto-me... abandono a nudez de meus gestos e pensamentos. Mantenho-me livre, embora acossado pelo peso dos grilhões. Imaginação fértil? Não. Marcas de um sofrer que não mais me dói, mas que preciso manter bem afixado ao meu olhar.

Não destôo dos Josés. Nem desfaço das Marias. Guardo da história, a peculiaridade de ter me mantido fiel ao que penso. Desenhei meus caminhos, desbravo-os. Compus minhas canções, canto-as. Apenas visto-me... não me interessa mais megulhar no frio.

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